
onsumidor Moderno Está Cada Vez Mais Exigente
Pesquisa realizada em 2.008 pela ACNielsen revela que, nos últimos dois anos, a classe C ganhou 22,5 milhões de pessoas e hoje, já representa 44% do total de domicílios urbanos, alcançando 16 milhões de lares. Do total de gastos das categorias de produtos analisadas na pesquisa, 46% provêm diretamente da classe média. Na cesta de produtos de limpeza, a participação da classe C chega a 57%. A população situada nessa faixa sócio-econômica gasta 6% mais do que a média das demais e, em alguns casos, como no de limpeza, o gasto anual é 31% maior.
A “nova” classe C mostra-se mais exigente, busca maior qualidade das mercadorias, mas preza o bom preço, e procura marcas com forte apelo à saudabilidade e aos cuidados com o meio ambiente. A missão dos varejistas para manterem-se atualizados frente às constantes mudanças que ocorrem nos produtos, na mídia, nas preferências, nos hábitos e no estilo de vida de seus clientes realmente não é das mais fáceis.
E se o índice de eficiência também não estiver acima da média do mercado, os prejuízos são inevitáveis. A busca constante pelos mais altos índices de produtividade e rentabilidade, em qualquer negócio, tem há muito tempo levado a indústria e o varejo a unir esforços para combater um dos principais ralos da lucratividade e a fonte de muito descontentamento do consumidor, a falta dos produtos ou ruptura, isto é, ou seja a ausência de determinada mercadoria na área de vendas da loja.
Além do problema para o consumidor, a ruptura corrói os resultados de supermercados em todo o mundo, com perdas tanto para os fabricantes, quanto para os varejistas. A ocorrência de rupturas quebra a promessa dada pelo sortimento e resulta em perdas de vendas e margens dos itens faltantes e eventualmente, dos complementares para a ocasião do consumo, fator de extrema gravidade não só no faturamento da loja, mas principalmente na insatisfação dos clientes com a loja onde realizam suas compras.
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